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29.09.2024

Referências citadas:

Teoria dos três atos de uma narrativa:

É uma técnica de narrativa popular entre romancistas e roteiristas, sua estrutura consiste em dividir uma história em início, meio e fim, dessa forma delimitando bem os principais marcos em cada ato.

Essa teoria se fundamenta em um conceito elaborado por Aristóteles. Assistindo peças realizadas em anfiteatros gregos, o filósofo analisou elementos que se repetiam nas apresentações, reunindo observações em um livro chamado “A Poética“.

Aristóteles resumiu essa estrutura de maneira mais simples, porém ao longo de anos, diversos teóricos que estudaram o tema chegaram até a teoria usada nos dias atuais.

Essa metodologia foi realmente popularizada pelo roteirista Syd Field, após a publicação de seu livro “Roteiro – Os Fundamentos do Roteirismo“, no final da década de 70. O autor contribuiu para fundamentar o modo como as narrativas modernas são construídas.

Foi criado por ele o conceito de “plot point”, ou seja, o ponto de virada, a ação que mudar de forma inesperada os rumos da história, colocando o personagem em situações inusitadas e trazendo dinamismo ao enredo.

Normalmente são enredos que contam com questões dramáticas, uma pergunta que norteia toda a jornada do personagem principal e que deve ser respondida no final da história.

O primeiro ato (configuração/início) corresponde à introdução, ou seja, a apresentação do cenário, dos personagens e do enredo. O segundo ato (confronto/meio) está relacionado à aventura, aos conflitos que o personagem principal deve superar. Por fim, o terceiro ato (resolução/fim) é o clímax, o desfecho da história.

(Reprodução/Fernandobatista.site)

Suzanne Collins fala sobre Lucy Gray em entrevista sobre A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes:

Durante a divulgação do livro “A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” em 2020, Suzanne Collins conversou com David Levithan, escritor, vice-presidente, editor e diretor editorial da editora Scholastic.

David Levithan: Vou começar com as duas perguntas que tenho certeza que a maioria dos leitores vai querer saber: Você sempre planejou retornar a Panem depois da trilogia com um livro ambientado sessenta e quatro anos antes? E se não, o que fez você retornar à história dessa forma? 

Suzanne Collins: É assim que funciona agora. Tenho dois mundos, o Underland (o mundo da série Crônicas do Subterrâneo) e Panem (o mundo de Jogos Vorazes). Uso ambos para explorar elementos da teoria da guerra justa. Quando encontro um tópico relacionado que quero examinar, procuro o lugar em que ele se encaixa melhor. O debate sobre o estado da natureza do período do Iluminismo naturalmente se prestou a uma história centrada em Coriolanus Snow. 

Focar nos 10º Jogos Vorazes também me deu a oportunidade de contar a história de Lucy Gray. No primeiro capítulo de Jogos Vorazes, faço referência a um quarto vencedor do Distrito 12. Katniss não parece saber nada sobre a pessoa que vale a pena mencionar. Embora sua história não seja muito conhecida, Lucy Gray vive de forma significativa por meio de sua música, ajudando a derrubar Snow na trilogia. Imagine a reação dele quando Katniss começa a cantar “Deep in the Meadow” para Rue na arena. Além disso, o legado de Lucy Gray é que ela introduziu entretenimento nos Jogos Vorazes. 

DL: Tenho que perguntar: quando você escreveu essa referência no primeiro livro, você tinha alguma ideia de quem poderia ser o quarto vencedor? 

SC: Sim, mas ela evoluiu muito desde então.

(créditos: https://oomscholasticblog.com/post/suzanne-collins-ballad-songbirds-and-snakes)

(Reprodução/Lionsgate)

Suzanne Collins fala sobre Katniss Everdeen ser uma arqueira em entrevista para a divulgação de Em Chamas:

Em 2013, Suzanne Collins e Francis Lawrence concederam ao crítico literário Lev Grossman, uma entrevista para a Time. Suzanne falou mais sobre a personagem Katniss Everdeen:

Katniss surgiu quase totalmente formada. Que ela é uma arqueira, que ela era a única forma de sustento da família, que ela era uma personagem muito admirável mas ao mesmo tempo muito defeituosa, porque ela precisaria disso para sobreviver o que ela iria sobreviver. Ela era uma dessas crianças que tem muita responsabilidade jogada nas costas delas quando são muito novas e isso a formou de alguns jeitos. Então tem algumas coisas que ela é extremamente madura e outras que ela é extremamente imatura para sua idade. E o que é engraçado – quando eu sentei para escrever o livro, eu queria que ele fosse que nem As Crônicas do Subterrâneo, narrado no passado e em terceira pessoa. E ai eu comecei a escrever e apareceu na primeira pessoa no presente. Era como se ela estivesse insistindo em contar a história, então eu segui. Ela estava completamente formada na minha cabeça bem rapidamente.

(Créditos: https://www.distrito13.com.br/livros/nova-entrevista-de-suzanne-collins-e-francis-lawrence-revista-time/)

(Reprodução/Lionsgate)

Effie Trinket na Capital x Distrito 13:

No episódio Vique fala sobre a importância da moda em Jogos Vorazes, e uma comparação em perspectiva dos figurinos usados por Effie Trinket nos filmes da franquia:

(Reprodução/Lionsgate/Panem Propaganda)

Dicas do Episódio:

Canal do PH Santos:

Vídeo citado no episódio:

https://youtu.be/GK_Lv0RieeY?si=5wvap37c0gL5U6PF

Vídeos do PH Santos sobre Jogos Vorazes:

aldeiadosvitoriosos
João é criador de conteúdo sobre Jogos Vorazes no Twitter/BlueSky (@thngergames) tem 27 anos e começou a ser fã de Jogos Vorazes em 2011, é de Londrina - PR, ama cinema e é publicitário.
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